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Migrações de nuvem bem-sucedidas: Dando o Salto

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Publicado em 12 de setembro de 2017

Você provavelmente não sabe, mas a nuvem como a conhecemos hoje foi definida pela primeira vez pelo então CEO do Google, Eric Schmidt, em agosto de 2006. Se formos honestos conosco mesmos, ninguém levou essa ideia a sério (pelo menos não em nenhum sentido prático) até MUITO mais tarde.

Apenas cinco anos depois, a nuvem estava ganhando relevância e muito se pensou nas implicações de mover aplicativos legados para plataformas de nuvem. De fato, muitas das lições aprendidas anteriormente em termos de migração de plataforma ainda se aplicam hoje.

E como já compartilhei neste fórum antes, nada é fácil e, quando você decide dar o salto para a nuvem, o verdadeiro trabalho começa.

Todo esforço de migração bem-sucedido exige não apenas o desenvolvimento de uma estratégia abrangente de apoio à migração, mas também obriga a tomar decisões, às vezes difíceis, antecipadamente. A decisão mais tentadora é pular essa etapa completamente e mergulhar direto nas atividades de migração, mas essa decisão "fácil" pode condenar uma mudança para a nuvem ao fracasso.

Profissionais de TI que adotaram um modelo de melhores práticas começam com uma compreensão do resultado desejado e um mecanismo para validar e medir o sucesso na jornada. A partir desse ponto, é possível obter uma avaliação adequada de quais aplicativos migrar e uma compreensão dos objetivos da migração (por exemplo, desempenho aprimorado, latência reduzida, escala).

Fase I – Você realmente quer fazer isso?

Com todo esse exagero e promessa de modelos de menor custo, nem todas as empresas, nem todos os aplicativos, devem migrar para uma estrutura de nuvem. Não me entenda mal, muitos aplicativos são adequados para implantações em nuvem e alguns são mais fáceis de mover do que outros, mas é necessária uma consideração cuidadosa das implicações comerciais. Muitas vezes, ouvi histórias de terror de um executivo ordenando que a TI "migrasse para a nuvem" sem uma boa compreensão do que isso significa... e se você for como eu, não há NADA melhor do que uma boa compreensão. Uma abordagem melhor é desenvolver um caso de negócios real com relação às metas que você definiu em sua estratégia geral. Responda à pergunta: “Por que estou fazendo isso?” E, honestamente, se o apelo da economia de custos for a única métrica considerada, você pode estar cometendo um erro.

Fase II – O que devo mover e por quê?

Diferentes profissionais chamam essa etapa de vários nomes, mas na verdade ela consiste em fazer um inventário do seu ambiente atual. Por exemplo, se você tem o benefício de executar seu aplicativo em uma estrutura VMware em um ambiente local e está buscando escala adicional, aproveitar a oferta combinada F5/VMware/IBM Cloud recém-anunciada pode ser a solução ideal para você. Ao oferecer uma solução validada que aproveita não apenas o conjunto de serviços virtuais BIG-IP da F5, mas também o provisionamento e a integração automatizados com o IBM Cloud para o portfólio de soluções VMware, facilitamos muito a migração para a nuvem.

Alguns benefícios de aproveitar esta solução incluem:

  • Entrega de aplicativos escaláveis para tempo de inatividade reduzido
  • Alavancagem dos investimentos existentes na programabilidade do F5 para reduzir o tempo de colocação no mercado
  • Elimine obstáculos para implantações rápidas de carga de trabalho
  • Forneça portabilidade de carga de trabalho entre o local e a IBM Cloud
  • Elimine o tempo de inatividade com failover de aplicativo contínuo
  • Aplicação consistente dos serviços de desempenho, disponibilidade e segurança de nível empresarial da F5


Se você estiver operando dentro de uma estrutura diferente, considere cuidadosamente as instalações de suporte subjacentes (por exemplo, computação, armazenamento, infraestrutura) e as restrições associadas ao licenciamento de software.

Uma boa regra prática durante essa fase é realmente pensar no aplicativo em si (além do que é necessário para executá-lo). Embora possa fazer sentido mover um aplicativo que foi desenvolvido há apenas alguns anos, provavelmente faz menos sentido tentar mover um aplicativo que já existe há uma década. Nunca se esqueça dos encargos da dívida técnica – sim, é um termo usado em excesso atualmente, mas o verdadeiro desafio é o conhecimento específico do domínio necessário para fazê-lo funcionar normalmente, muito menos em uma nova fronteira. Como Thomas Watson, da CTR/IBM, disse em 1911: “PENSE!” e você ficará bem.

Fase III – “Estou indo em frente!!!”

Projeto. Projeto. Projeto. Migrar. Validar. Repita. Se você seguir esse conselho simples, suas chances de sucesso serão altas. Muitas empresas hoje adotaram uma estratégia de CI/CD (melhoria contínua, entrega contínua) para suas implementações na nuvem.

A maioria dos esforços começa com uma aplicação que é relativamente simples por natureza e aprende-se a partir daí. Eu também acho que essa abordagem é muito eficaz, mesmo quando usada dentro da minha própria equipe. O processo iterativo se presta a melhorias rápidas e contínuas em produtos e serviços – neste caso, o sucesso de seus aplicativos na nuvem. E depois de algum sucesso com seu primeiro movimento, eles ficarão mais fáceis conforme você aprende.

Claro, certifique-se de ter uma estratégia delineada para testar o aplicativo recém-implantado e desligar o(s) sistema(s) legado(s) assim que tiver certeza de que as coisas estão funcionando como deveriam e que o universo não acabou.

Meu último conselho para esta fase... Eu pessoalmente descobri que as melhores (e mais bem-sucedidas) implantações são aquelas em que tanto as equipes de desenvolvimento de aplicativos quanto as equipes de operações de rede estão bem alinhadas e trabalham juntas durante todo o processo.

Fase IV – Adote práticas modernas e orientadas para a nuvem

Como seu primeiro passo na jornada para a nuvem e à medida que seu primeiro aplicativo é migrado dos sistemas legados que você abandonou, tenha em mente que a TI moderna se baseia no pensamento em nível de sistema, não no engajamento em nível de tarefa. Torne-se um criador de botões, não apenas um pressionador de botões.

No meu próximo post, darei a vocês algumas ideias mais específicas sobre opções reais de migração. Fique atento.